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segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Antropologia da Religião:Encantamentos, Magia e Superstição.

   


Arlindo Nascimento Rocha[1]



  Resumo

Há uns cinquenta anos, talvez menos, julgávamos muito próximos de explicar todas as coisas ao reduzirmos os fenômenos religiosos a um elemento comum, dissolvendo-os numa noção também comum à qual se dava o nome de “pescado” nos mares do sul: desde as mais selvagens às mais racionais, as religiões são apenas caraterizações variadas do famoso mana, essa força mística esparsa, sem contornos próprios, mas pronta a encerrar-se em todos os contornos, indefinível mas caraterizada por essa impotência que deixa nossas palavras; essa força presente em todos os lugares dos quais se pode falar de religião; e palavras preciosas como sacer e numen, Hagnos e thambos, tao e até a graça do Cristianismo, são variantes ou seus derivados. Uma geração de pesquisadores dedicou-se a estabelecer essa uniformidade. Nosso objetivo com esse artigo é dialogar com diversas teorias antropológicas defendidas por vários antropólogos que se interessaram pelo fenômeno religioso, com ênfase nas suas respetivas explicações e diferentes posturas.

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[1]Mestre em Ciências da Religião – (PUC-SP) Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; Pós-Graduado em Administração, Supervisão e Orientação Pedagógica e Educacional – (UCP) Universidade Católica de Petrópolis; foi aluno extraordinário do curso de Pós-Graduação em Filosofia da (PUC-Rio) Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro; Licenciado em Filosofia – (UNI-CV) - Universidade Pública de Cabo Verde; Formado em Pedagogia (curso Inicial de formação de professores do EBI) - Instituto Pedagógico do Mindelo.  

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