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quinta-feira, 20 de agosto de 2020

4º Seminário de Ciência da Religião Aplicada (SEMCREA)


"O Seminário de Ciência da Religião Aplicada (SEMCREA) é um evento discente, anual e gratuito do Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciência da Religião da PUC-SP, que ocorre no início do primeiro semestre de cada ano. O SEMCREA tem como objetivo semear contribuições e aplicações profissionais para além da Academia às pessoas formadas em ciência da religião.

Desde a primeira edição, os textos das apresentações que compõem o SEMCREA são de acesso livre e estão disponíveis para leitura no website do evento, em benefício de quem tiver interesse. Além disso, as apresentações foram gravadas na íntegra pela TV PUC-SP e disponibilizadas gratuitamente na Internet.

As discussões do SEMCREA ocorrem mediante a apresentações de papers submetidos com antecedência, durante o período de chamadas abertas no website do evento. Os trabalhos devem responder a questão específica relacionada ao tema do evento. São priorizados textos produzidos por cientistas das religiões ou pesquisadores da ciência da religião em formação. Representantes de outras áreas são bem-vindos, desde que
façam uma relação entre o conhecimento de sua área de origem com a ciência da religião.

Cada paper selecionado integra a uma mesa de discussões, cuja exposição oral não deve ultrapassar os 15 minutos. Após os trabalhos de uma mesa serem todos apresentados, ocorre uma interação com o público presente para comentários e opiniões sobre as propostas. Embora os proponentes devam se increver no website do evento com antecedência, o credenciamento para ouvintes é feito gratuitamente no dia e local do próprio SEMCREA". Fonte:Clique aqui:


                                                              Mesa 1: CLIQUE AQUI


          Mesa 2: CLIQUE AQUI 


Mesa 3CLIQUE AQUI


Mesa 4: CLIQUE AQUI



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sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Um deus que sorri


Por Rubem Alves


Eu acredito em Deus! Mas não sei se o Deus em que eu acredito é o mesmo Deus em que acredita o balconista a professora o porteiro o bispo ou pastor… O Deus em que acredito não foi globalizado. O Deus com quem converso não é uma pessoa não é pai de ninguém. É uma ideia uma energia uma eminência. Não tem rosto portanto não tem barba. Não caminha portanto não carrega um cajado. Não está cansado portanto não está sempre no trono. O Deus que me acompanha vai muito além do que me mostra a Bíblia. Jamais se deixaria resumir por dez mandamentos algumas parábolas e um pensamento que não se renova. O meu Deus é tão superior quanto o Deus dos outros mas sua superioridade está na compreensão das diferenças na aceitação das fraquezas e no estímulo à felicidade. O Deus em que acredito me ensina a guerrear conforme as armas que tenho e detecta em mim a honestidade dos atos. Não distribui culpas a granel: as minhas são umas as do vizinho são outras. Nossa penitência é a reflexão. Para o Deus em que acredito só vale o que se está sentindo. O Deus em que acredito não condena o prazer. O Deus em que acredito não me abandona mas me exige mais do que uma flexão de joelhos e uma doação aos pobres: cobra caro pelos meus erros e não aceita promessas performáticas como carregar uma cruz gigante nos ombros. A cruz pesa onde tem que pesar: dentro. É onde tudo acontece e este é o Deus que me acompanha: Um Deus simples. Deus que é Deus não precisa ser difícil e distante sabe tudo e vê tudo. Meu Deus é discreto e otimista. Não se esconde ao contrário aparece principalmente nas horas boas para incentivar para me fazer sentir o quanto vale um pequeno momento grandioso: de um abraço numa amizade uma música na hora certa um silêncio. O Deus que eu acredito também não inventou o pecado ou a segregação de credo. E como ele me deu o Livre-Arbítrio sou eu apenas que respondo e responderei pelos meus atos.

quarta-feira, 12 de agosto de 2020

O ESTOICISMO E O CETICISMO: AS DUAS VIAS FILOSÓFICAS PARA A CONSTRUÇÃO DO PARADOXO ENTRE GRANDEZA E MISÉRIA EM BLAISE PASCAL

Resumo 

Blaise Pascal é o filósofo do paradoxo, pois, para ele, a verdade é a reunião dos contrários. Em sua antropologia, o homem é analisado como um ser paradoxal, ao mesmo tempo grande e pequeno, fraco e forte, grande e mísero. Essas contradições estão presentes em todos os homens, mas, a maior parte dos filósofos ao longo da história do pensamento Ocidental enxergou apenas um dos lados, ou seja, baseou-se numa visão unilateral e limitada do homem. Este artigo tem como objetivo analisar as duas vias filosóficas, pelas quais Pascal constrói o paradoxo entre grandeza e miséria, como aspecto fundamental para o estudo e compreensão do homem. Para isso, ele se apoia especialmente em dois filósofos, Epiteto e Montaigne, mostrando que, a ‘verdade’ de cada corrente filosófica opera como desqualificadora da ‘verdade’ da outra. Mas, para Pascal a verdadeira compreensão do homem, está na reunião dessas duas dimensões contraditórias, ou seja, paradoxais. 


Palavras-chave: ser paradoxal; estoicismo e ceticismo; grandeza e miséria; paradoxo, compreensão do homem.


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