Na impossibilidade de sabermos alguma coisa com absoluta certeza sobre o que é o Homem, vários pensadores tomaram para si a tarefa de defini-lo, o que não é de todo pacífico, pois, sua natureza é diversa.
O filósofo estoico Epiteto de Hierápolis (c. 50-130 d. C.) enfatizava, sobretudo, a grandeza e a dignidade da natureza humana ignorando assim, suas respetivas misérias...
Para o monge agostiniano Martinho Lutero (1483-1546), o homem é um ser corrompido, envenenado e pecaminoso, sua natureza e essência são impuras...
Segundo o fundador da Ciência Política Moderna, Nicolau Maquiavel (1469-1527), o homem é mau por natureza, a menos que precise ser bom...
Ao contrário de Epiteto, o filósofo Michel de Montaigne (1513-1592), apontava a fraqueza, a debilidade e a miséria do homem engajado pela sua imaginação, volúvel e escravo da opinião pública, sujeito às doenças e à morte...
Para o francês Blaise Pascal (1623-1662), "o homem é um ser oco e cheio de lixo". Tomando Epiteto e Montaigne como referências, classifica o homem como um ser paradoxal, ou seja, um amontado de grandezas e misérias. Para ele, o homem não é, pois, senão disfarce, mentira e hipocrisia, quer em si mesmo, quer em relação aos outros. Não quer que se lhe diga a verdade, evita dizê-la aos outros...
Para o filósofo John Locke (1632-1704), o homem nasce como se fosse uma folha em branco e todo o processo do conhecer, do saber e do agir é aprendido através da experiência...
Contrariamente a Maquiavel, Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), acreditava que homem é bom por natureza, mas a sociedade o corrompe...
Para o filósofo alemão Arthur Schopenhauer (1788-1860), o homem possui a consciência da sua vontade, mas essa vontade é cega, robusta e irracional, que carrega um aleijado que enxerga...
Para o filósofo alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900), o homem é uma corda, atada entre o animal e o super-homem – uma corda sobre o abismo...
Agora é sua vez!
Consegue desvendar esse enigma que é o homem???
Sem comentários:
Enviar um comentário