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segunda-feira, 25 de março de 2019

A existência de Deus: um dos problemas fundamentais da Filosofia da Religião


 Arlindo Nascimento Rocha[1]

Resumo: 
Compreender Deus em sua totalidade é preciso primeiramente compreendê-lo no espírito humano como Ser  Absoluto e Supremo, Ser existente e não negado na esfera racional. Portanto, se Deus é o ser que existe na razão, deve-se analisa-Lo filosoficamente e, por meio da reflexão racional e posteriormente a afirmá-lo no espírito. Ao afirmá-Lo no espírito o que constitui a essência da nossa espiritualidade, podemos aferir que Deus não pode ser negado e passa a existir de Forma Absoluta contra qualquer dúvida. Por isso, nos próximos parágrafos refletiremos sobre um dos problemas fundamentais da Filosofia da Religião, ou seja, a existência de Deus.      

A existência de Deus: um dos problemas fundamentais da Filosofia da Religião

Em nosso entender, qualquer texto sobre Filosofia da Religião impõe-se como tarefa inicial clarificar suas formas de expressão e a de indicar seus principais temas. Nesse aspecto tanto uma como outra, ou seja, ‘Filosofia’ e ‘Religião’ são conceitos considerados polissêmicos, mas, segundo Paine (2013, p. 101) “longe de ser um sintoma de indefinibilidade, é antes marca de hiperdefinibilidade tal abundância de definições”. Isso é de certa forma corroborado por Kolakowski (1927-2009) em sua obra Philosophie de la religion publicada em 1985. Nessa obra, segundo Pena (1999,p.23), “nem a filosofia nem a religião dispõem de conceitos claros e bem definidos, no sentido de terem sua aceitabilidade consagrada por todos os especialistas”, mas, em nosso entender, essa ‘indefinibilidade’ ou ‘hiperdefinibilidade’ é muito mais discutida quando se trata da religião, “afinal, seja em termos histórico-etimológico seja em termo de teorização contemporânea, não há unanimidade ou equívoca universalidade acerca daquilo que se quer dizer com religião” (AHN apud PICH, 2013, p. 143). Entretanto, ao relacionarmos historicamente os dois conceitos é possível segundo Paine (2013) elencar três tentativas, a saber: (1) filosofia é religião (identidade), ou seja, uma aproximação íntima que se assemelha a uma fusão; (2) filosofia e religião (paralelismo), saberes distintos e inconfundíveis, tanto no método quanto no conteúdo; (3) filosofia na religião (teologias e metafísicas religiosas) uma vez que a cooperação entre ambas gerou grandes teologias, tanto no entendimento da primeira como serva da segunda, no caso do cristianismo, como também em correntes comparáveis como o Judaísmo e o Islã.  
Para clarificar as formas de expressão e indicar os principais temas em torno da Filosofia da Religião, foram trabalhados inicialmente autores como Grondin, Schaefler, Bilimoria, Taliaferro, Plantinga, Philips, e, posteriormente outros como, Paine, Pich, Graham Oppy, Nancy K. Frankenberry, Schilbrack, Yujin Nagasawa, só para citar alguns exemplos que foram abordados no sentido de entender como a Filosofia da Religião vem se posicionando face às outras disciplinas já consolidadas e qual tem sido seu papel na fundamentação epistemológica da Ciência da Religião, pois, como se sabe, ela pode ser entendida como análise e justificação dos fundamentos filosóficos da religião em geral tendo em conta seu interesse por todas as religiões e formas de religiosidade inclusive as contemporâneas. Isso fica explícito a partir do que é afirmando por Taliaferro, pois, segundo ele,
A filosofia da religião explora questões filosóficas que nascem da reflexão sobre a natureza e a verdade da crença religiosa e sobre os significados da experiência religiosa. [...] relaciona-se integralmente com a metafísica, a epistemologia, a ética, a filosofia da mente e outras áreas, das quais a história da filosofia não é uma das menos importantes [...] (TALIAFERRO, 2009, p. 445).
Ainda segundo o mesmo autor, a diversidade religiosa levou muitos a repensar suas crenças particulares e atualmente o estudo da Filosofia da Religião tem crescido bastante com o estabelecimento de novos periódicos dedicados a essa disciplina (Ibid.). Entretanto, como disciplina autônoma de fato, ela afirmou-se somente a partir do séc. XVIII, distanciando paulatinamente da Metafísica e da Ética, muito embora, acredita-se que o diálogo entre ambas é tão antigo como a própria filosofia. Então, pode-se considerar que ela é uma reflexão sobre o ‘fenômeno’ religioso, tendo em conta que está presente em todas as culturas. Nesse sentido segundo Grondin (2012) a primeira tarefa da Filosofia da Religião é redescobrir as indagações para as quais a religião é uma resposta, pois, acredita-se que ela oferece respostas sólidas sobre a existência. Por isso, ela reflete e questiona se a forma prática de vida que se designa como ‘religião’ é racionalmente plausível e o que se pressupõe como realidade é verdadeiro. Croatto (2010, p. 22) destaca Hegel (1778-1831) como sendo o precursor moderno da Filosofia da Religião e reconhece seus antecedentes em Kant (1724-1804), o impulso dado por Schleiermacher (1768-1834) e Schelling no séc. XIX, assim como a contribuição de Ricoeur (1913) e Henry Duméry (1920-2012). Ambos legaram obras importantes para a Filosofia da Religião.
De acordo como Frankenberry (2016), atualmente é possível identificar três trajetórias distintas em Filosofia da Religião, a saber: 1) o estudo comparado das tradições religiosas através do emprego de uma pluralidade de metodologias e perspectivas filosóficas; 2) uma abordagem centrada nos argumentos sobre a existência de Deus; o problema da linguagem religiosa; os desafios do positivismo lógico; e, o problema do mal; 3) e, finalmente, uma terceira abordagem em que a Filosofia da Religião formou alianças com áreas como método e teoria no estudo da religião, ética e o estudo científico-social da religião. Nessa pesquisa termos como foco, a segunda abordagem, mais especificamente, como referimos no título acima refletiremos sobre o tema A existência de Deus como sedo um dos problemas fundamentais na história da Filosofia da Religião, embora Schilbrack (2014) em seu artigo What is philosophy of religion afirme que este assunto não deve ser limitado apenas a afirmações sobre Deus, mas também deve incluir as reivindicações filosóficas de religiões politeístas e não-teístas, tendo em conta que, “o raio de ação da Filosofia da Religião é muito mais amplo, pois, terá de tomar posição em face de todas as filosofias que ocasionaram violência e foram redutivas em relação à religião” (TERRIN, 2003, p. 32). O conceito de Deus, segundo (ZILLES, 2004, p. 11) é um dos mais antigos, mais universais e mais fecundos do patrimônio cultural da humanidade. Por isso, esse tema sempre preocupou os filósofos desde a filosofia pré-socrática até nossa era, esse assunto tem sido amplamente discutido principalmente por teólogos e filósofos da religião. Nesse aspecto, os que atacam os argumentos a favor da existência de Deus criticavam sua forma argumentativa; e, os que defendiam, aceitavam sem sentido implícito. Entretanto, essa questão continua em aberto, pois, ela não foi solucionada, e, apesar dos argumentos de ambos os lados pode-se concluir que se não há provas da existência de Deus, também é verdade que não existem provas da sua não existência. No entanto, é plausível afirmar que, “poucos argumentos na história da filosofia produziram tanto debate quanto essas famosas tentativas de defender a Deus sem fazer referência à experiência sensível” (WILKINSON, 2014, p. 136).
Se consideramos que a filosofia teve início com os assim chamados pré-socráticos, cujo principal objeto de estudo era a natureza, em Sócrates (469 a.C.-399 a.C.) assistimos uma mudança de objeto de estudo que passa a ser o homem, em seguida Platão (427/347 a.C.) criou o mundo das ideias e finalmente Aristóteles (384 a.C./322 a.C.) trouxe ao mundo real as concepções ideais do mundo das ideias do seu mestre. Mas, neles todos é possível verificar que a reflexão sobre Deus não passou despercebido a começar por Talles de Mileto (624 a. C.- 546 a.C.) a quem se atribui a célebre passagem segundo a qual “tudo está cheio de deuses” ou ainda a célebre frase de Heráclito de Éfeso (535 a.C. - 475 a.C.) convidando os visitante a entrar em sua cozinha: einai gar kai enthautha theus, “pois, aqui também existem deuses” (LANGLOIS, et al 2009, p. 14). Superando o período clássico veio a Idade Média onde surgem vários filósofos tentando provar a existência de Deus, muitas vezes com argumentos difíceis de serem entendidos. Entre eles podemos citar o argumento ontológico de Santo Anselmo[2] (1033-1109) e as cinco vias da prova da existência de Deus São Tomás de Aquino (1225/1274). Lentamente chegamos a Descartes (1596-1650), Pascal (1623-1662), Hume (1711-1776), Kant (1724-1804), e, finalmente, Nietzsche (1844-1900) e seu pensamento cético, tendo ele, segundo Pena (1999), proclamado no final do século XIX a morte de Deus, e, essa conclusão Nietzschiana “foi acompanhado de um processo de distanciamento da filosofia ocidental da religião e da Filosofia da Religião e, finalmente, surgiu o pensamento analítico que parecia destruir tudo” (ZILLES, 2004, p. 45), pois, ele argumentara que, não haveria lugar para Deus num século totalmente dominado pela relevância alcançada pela ciência [...] o mundo já dominado pelo pensamento mecanicista, não oferecia mais espaço para reflexões do estilo teológico ou metafísico (PENNA, 1999, p.17). Entretanto, ele seria superado pelo pensamento existencialista de Sartre (1905-1980), e, contrariamente à Kierkegaard (1813-1855) que colocara o homem diante de Deus e da sua eternidade, Sartre afirmava que o homem é uma paixão inútil que está entregue a sua própria sorte e é o único responsável pelo seu próprio destino.
Diferente de Anselmo, Aquino e Descartes, Blaise Pascal não acredita nas provas sobre a existência de Deus, e questionava: afinal, Deus existe ou não existe. Para que lado pendemos?  Ele não pretendeu chegar a Deus através de provas racionais, mas, a partir do funcionamento do homem, recorrendo ao paradoxo, ou seja, a dualidade entre a sua miséria e a sua grandeza. Em sua Apologia destaca-se a tentativa de compreender a natureza humana através de sua procedência divina e a tentativa de compreender algo de Deus através de Sua imagem impressa no coração do homem. Daí, a existência contraditória representada pela nobreza da criatura divina e na abjeção, por ter renegado a Deus. Desde Pascal, costuma-se opor o Deus dos Filósofos ao de Abraão, Isaac e Jacó. Para ele, o primeiro seria o de Descarte ou o de Espinoza, ou seja, um Deus racional que funda o cálculo metódico que criou o mundo e o homem, enquanto que o segundo seria o Deus que toca o sujeito no seu íntimo. Pascal nega categoricamente a possibilidade de provar a existência de Deus através dos argumentos ditos racionais, pois, para ele, por mais que sejam belos e bem elaborados, eles serão sempre insuficientes, e sustenta que,
Se há um Deus, ele é infinitamente incompreensível, uma vez que, não tendo as partes nem limites, não tem qualquer comparação conosco. Somos, pois, incapazes de conhecer, quer aquilo que ele é, quer se ele é. Assim sendo, quem ousará compreender a tarefa de resolver essa questão? Não somos nós, que não temos nenhum ponto em relação a ele (PASCAL, 2005, p. 159).       
Para os que acreditam que seja possível provar Sua existência racionalmente, Pascal, insiste em sustentar as limitações da razão, pois, segundo ele, “a razão nada pode determinar a esse respeito” (ibid.), uma vez que, ela é fraca, insuficiente e limitada, e, só nos proporciona o conhecimento do milieu (meio). Segundo ele,
Conhecemos, pois, a existência e a natureza do finito porque somos finitos e extensos como ele. Conhecemos a existência do infinito e ignoramos a sua natureza porque ele tem extensão como nós, mas não tem limites como nós. Mas, não conhecemos nem a existência nem a natureza de Deus porque ele não tem nem extensão e nem limites (PASCAL, 2005, p. 159).      
Entretanto, ele defende que, pela fé conhecemos Sua existência e pela glória sua natureza, mas, isso só será possível através da Aposta, pois, ao invés das demonstrações racionais ele defende as provas históricas do cristianismo e o raciocínio que ressaltam a razoabilidade da doutrina da Queda, por isso, sua Aposta não visa provar a existência de Deus, mas levar o incrédulo a aceitar que é melhor apostar na Sua existência do que na Sua não existência, pois, quando se aposta contra o infinito (Deus) perdemos sempre, então, para Pascal, “é preciso apostar” (ibid.).  A Aposta, segundo ele, é a atitude mais racional, pois, aquele que aposta na existência de Deus não tem nada a perder e tudo a ganhar, a salvação e a vida eterna, por isso, é preciso olhar para aquilo que traz maior benefício. Ele afirma que não temos escolha entre o acreditar ou não, pois, se “você vence, você ganha tudo, mas se você perde, você não perde nada. Assim, sem hesitar, aposte que Ele existe”(Ibid.).
Entretanto, para alguns críticos, a Aposta de Pascal é uma falácia argumentativa denominada falso dilema, em que se tenta restringir o número de possibilidades quando, na realidade há muitos outros. Entre eles pode-se citar o britânico Richard Dawkins (1941), ateu confesso que, em seu entendimento, a Aposta de Pascal, só poderia ser, quando muito, um argumento para se fingir a crença em Deus, pois, segundo ele, o acreditar não é algo que esteja sujeito à decisão, um rumo por que se opta (DAWKINS, 2018). Matt Dillahunty (1969) ex-presidente da Atheist Community of Austin é outro ateu que afirma que a Aposta é uma falsa dicotomia, pois, ela ignora todas as outras possíveis religiões, ignora outros paraísos e outros infernos, faz a afirmação de que adorar e acreditar não custa nada, presume que a crença esteja sujeito ao arbítrio e que, determinando que se tenha uma aposta segura, e que se pode ir adiante e escolher acreditar, e, por isso, é uma das coisas mais ridículas. Entretanto, muitos cristãos acreditam que Aposta de Pascal, reforça e incute nos crentes a coragem para decidir em prol da existência de Deus.     
Mais recentemente, e ainda versando sobre essa questão na tentativa de superar as diversas visões que os crentes, filósofos e cientistas têm em relação a Deus, na introdução da obra Abordagens Científicas da Filosofia da Religião, Nagasawa (2012) reflete sobre a questão da existência de Deus e usa os seguintes termos O Deus de Abrão, o Deus dos filósofos e o Deus dos cientistas. Segundo ele, na primeira é chamada de abordagem sobrenatural, pois, os crentes tentam compreender a existência e natureza de Deus através de meios sobrenaturais, na segunda os filósofos tentam compreender a existência e natureza de Deus através do pensamento racional e analítico, e, na terceira, ou seja, na abordagem científica, os cientistas tentam compreender a existência e natureza de Deus, apelando para a pesquisa empírica e estudos científicos. Esta é uma interessante combinação das duas abordagens tradicionais acima. Nesse aspecto, segundo Hock (2010, p. 15), “uma perspectiva de cooperação entre a Ciência da Religião e a Filosofia da Religião está se abrindo no esforço partilhado em prol de uma linguagem científica comum, com base em padrões e modos de procedimento metodologicamente claros”.   
Palavras finais:
Depois de tudo o que foi investigado e escrito, não restam dúvida, sobre a importância da Filosofia da Religião como área de conhecimento que reflete sobre questões cruciais entre Filosofia e Religião, mas, seu objetivo não é tornar as pessoas religiosas, pois, o trabalho dos filósofos não visa doutrinar o público, ensinar ou incentivar as pessoas a serem crentes, principalmente no que tange a existência ou não de Deus, pois, o desejo de conhece-Lo é como a busca de um cego a caminho do desconhecido, e, partindo de uma frese de Lessing, um suspiro sem palavras dirigido a Deus é a melhor maneira de adorá-Lo. Mas, torna-se inevitável não concordar com a sentença Nietsche sobre a morte de Deus, pois, ele sustenta que com isso a história do Ocidente atinge o ápice do niilismo, embora vozes contrárias dizem que Ele esteve, está e estará sempre presente nas pequenas ações e coisas simples, e, os mais otimistas não duvidam que estudos hoje clássicos mostram a influência da ideia de Deus e as concepções teológicas exercem sobre a ciência importantes influências, por isso, muitos defende que Deus é a maior ideia inventada pelo homem, mas, dele pouco ou nada sabemos, pois, Ele escapa à verificação científica, a ordem do ser e nossa linguagem será sempre insuficiente na sua tentativa de expressar o inefável.    

Referências
CROATTO, José Severino. As linguagens da experiência religiosa: uma introdução à fenomenologia da Religião. – 3ª ed. – São Paulo: Paulinas, 2010.
FRANKENBERRY, Nancy. Enduring questions in philosophy of religion: a response to Neville and Godlove. American Journal of Theology & Philosophy 37, no. 1 (2016): 36-52.
GRONDIN, Jean. Que saber sobre filosofia da religião. – Aparecida, SP: Editora Ideias & Letras, 2012.
HOCK, Klauss. Introdução à ciência da religião. Tra. Monika Otterman. - São Paulo: Edições Loyola, 2010.  
KOŁAKOWSKI, Leszek. Philosophie de la religion. – Paris: Fayard, 1985.
LANGLOIS, Luc; ZARKA, Yves Charles (Org.). Os filósofos e a questão de Deus. – São Paulo; Edições Loyola, 2009.
MARCONDES, Danilo. Textos básicos de filosofia: Dos pré-socráticos a Wittgeinstein. - 7ª ed. – Rio de Janeiro: Zahar, 2011. 
NAGASAWA, Yujin. The God of Abraham, the God of the philosophers and the God of the ccientists. In: scientific approaches to the philosophy of religion. University of Birmingham, UK: Springer, 2012.
PAINE, Scott, Randall. Filosofia da religião. In: compendio de ciência da religião. João Décio Passos, Frank Usarski (Org). – São Paulo: paulinas, 2013.
PASCAL, Blaise. Pensamentos. - 2ª ed.- São Paulo: Martins Fontes, 2005. (Paidéia).
PENNA, Antônio Gomes. Em busca de Deus: introdução à filosofia da religião. – Rio de Janeiro: Imago, Ed., 1999. 
PICH, Roberto Hofmeister. Religião como forma de conhecimento. In: compendio de ciência da Religião/ João Décio Passos; Frank Usarski (Org.). - São Paulo: Editora Paulinas:  Paulus, 2013.
SCHILBRACK, Kevin. What is Philosophy of Religion? Publicado em 2014. Disponível em: <http://philosophyofreligion.org/?p=51868>. Acesso em 04/12/2014.
TALIAFERRO, Charles. Filosofia da religião. In: Compendio de Filosofia da Religião. Nicholas Bunnin; E. P. Tsui-James (Org.). – 1ª ed. – São Paulo: Editora Loyola, 2009.
TERRIM, Aldo Natale. Introdução ao estudo comparado das religiões. – São Paulo: Editora Paulinas, 2003. - (Coleção Religião e Cultura)
WILKINSON, Michael B. Filosofia da Religião. Michel B. Wilkinson; Hugh N. Campbell. – São Paulo: Paulinas, 2014. 
ZILLES, urbano. Crer para compreender. – Porto Alegre: EDIPUCRS, 2004.




[1] Doutorando em Ciências da Religião – (PUC-SP) Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; bolsista da CAPES. E-mail. arlindonascimentorocha@gmail.com.
[2] Segundo Pena (1999, p. 70), um dos argumentos mais discutidos, mais criticados é, todavia, mais presentes em toda a história da filosofia, é o argumento ontológico proposto por Santo Anselmo de Canterbury. Parte-se de uma afirmação de que Deus é um ser perfeito, daí decorrendo a necessidade mesma de sua existência [...] a rejeição do argumento foi enfaticamente efetuada por Kant, quando denunciou não ser a existência um predicado [...].

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